Marcus Rezende
Escolha uma entidade
que administre nacionalmente um esporte olímpico no Brasil, visite o
site desta confederação e clique no link DIRETORIA. Com certeza,
você terá acesso aos nomes das pessoas que compõem a diretoria
daquela entidade
Agora, vá ao site da
CBTKD e faça a mesma coisa. Você encontrará: EM ATUALIZAÇÃO. Isso há
mais de um ano, salvo engano.
Agora, vá no link
“Palavra do Presidente”, tem até foto nova.
Parece implicância e
má vontade, mas não é não. Vejam só: digamos que um propenso
patrocinador queira conhecer as pessoas que compõem aquele colegiado
de administradores. Daí, antes de fazer um contato formal, resolva acessar o
site da entidade para conhecer quem faz parte da diretoria. O que vai acontecer? Ele vai se deparar com
uma situação, a meu ver, inaceitável e indesculpável. Algo que,
de pronto , vai denotar desorganização.
E nessas condições,
caro leitor, o patrocinador sequer fará contato, pois é raro uma
empresa querer associar o nome dela a uma entidade desorganizada em
coisas básicas.
Sendo assim, quando
ouvimos algo como: a entidade está indo de vento em popa, percebemos
que o discurso se ancora em resultados de abnegados atletas
que trabalham duro para o êxito lá fora.
Portanto, encher o
papo e dizer que os atletas antes não tinham recursos para viajar e
hoje dispõem de todas as condições de translado, estadia e
alimentação, não se sustenta mais.
Os recursos financeiros da CBTKD não são
fruto do empreendedorismo do atual presidente. Isso porque a arrecadação
ordinária da entidade é pífia e, ainda assim, muito mal
fiscalizada pelos dirigentes regionais, os quais nem titubeiam no sentido de pedir
para ver os extratos bancários. Se o fizerem correm o sério risco de serem desfiliados no
dia seguinte.
Dessa forma, não
adianta apresentar uma sala arrumadinha, se os quartos estão em
desalinho.
P.S. Provavelmente,
depois deste artigo, acordem e coloquem no site os nomes das pessoas
que fazem parte da diretoria da Confederação. Quando o fizerem, informo logo abaixo, ok?