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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Grão-mestres podem ser mal interpretados

Marcus Rezende

Estou afastado do blog por questões profissionais e impedido de publicar as novidades do nosso taekwondo. Porém, abri espaço em meus estudos para tecer considerações sobre um fato atípico ocorrido agora no Rio.
Recuso-me a acreditar que alguns dos meus prestimosos amigos do Rio de Janeiro estejam realmente de acordo com as maluquices criadas pela confederação esfacelada e desmoralizada, a qual destituiu a federação mais antiga do Brasil e capitaneou a criação de uma outra genérica.
Apesar destes amigos cariocas terem participado de uma reunião dentro da entidade para conhecerem as vantagens que a nova nova federação supostamente dará aos praticantes fluminenses e educadamente também se deixarem fotografar para serem usados para a propaganda particular do detentor provisório do trono, tenho absoluta certeza que alguns deles jamais se utilizarão de de 7º Dan que possuem para auferir lucro em exames de faixa de professores que nada tem a ver com eles.
Está sendo divulgado que nenhum mestre poderá examinar faixas pretas e coloridas no estado sem a presença de um dos grão-mestres que aparecem na foto da entidade, a qual não publico para não gerar problemas jurídicos com os que desconhecem o sentido da palavra democracia. Tenho certeza de que os grão-mestres Milclei Mattos (ao fundo de camisa listrada); Hernandes Marques (à frente e de camiseta vermelha) e José da Silva (a esquerda de blusa branca estampada), não vão se aproveitar dessa ideia doida e ilegal, cujo conteúdo só pode ter saído da cabeça de quem não tem o mínimo de respeito aos verdadeiros responsáveis pelo fomento do taekwondo: o professor.
Até que me provem o contrário, continuo acreditando no caráter destas pessoas, as quais conheço há mais de 30 anos.