Aqui discutimos o taekwondo nacional em todos os seus aspectos: desportivo, marcial e olímpico. Estaremos publicando artigos sobre ideias até o momento não implantadas em nosso taekwondo, bem como entrevistas com profissionais de diversas áreas do esporte e de outras artes marciais.
sexta-feira, 8 de abril de 2011
Está faltando educação no Taekwondo do Brasil
Tenho me deparado com uma mudança drástica nos valores comportamentais inerentes à filosofia do taekwondo e que estão rapidamente se perdendo. Trata-se do respeito dos atletas mais novos diante de gente graduada e com anos de história. O que mais se vê hoje em dia em competições e eventos são praticantes, que se acham atletas, passarem por um mestre ou mesmo grão-mestre e não dar sequer um bom-dia. O que dizer então de uma simples saudação? Isso quando não presenciamos atitudes de total falta de educação. Atualmente pode-se reparar, além disso, um comportamento marginal de alguns. Quando digo “marginal”, não me refiro à forma pejorativa do termo, mas à sua literalidade: comportamento à margem do que se espera de um praticante de taekwondo. O curioso é que os principais atletas brasileiros, aqueles que alcançam resultados para o país, se comportam exemplarmente. Já repararam como o Márcio Wenceslau se comporta? Já repararam a sua educação? Isso desde garotinho. O Diogo Silva, mesmo sendo controverso e contestador, é quieto, disciplinado e focado no que quer. Outro assim é o nosso gigante Leonardo. Um sujeito que respeita todo mundo. A Natália que, de tanto treinar, não encontra espaço em sua agenda para ficar querendo se mostrar mais do que é. E nem precisa, não é verdade? Há outros também que se conduzem de forma exemplar. Mas esses quatro sintetizam, para muitos praticantes e alguns atletas, a responsablidade de uma faixa preta na cintura.
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