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quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Presidente da CBTKD revela toda a sua mágoa com as mídias que o criticam

Marcus Rezende

Tem sido generalizada a opinião de que o taekwondo brasileiro ainda não entrou nos trilhos da evolução desportiva, mesmo com todo o investimento público dispensado à entidade desde o advento da Lei Agnelo Piva, em 2002, superdimensionado com a entrada da Petrobrás no jogo ano passado. O que podemos observar de verdade é um “NADA ACONTECE”, no quesito resultados e, sobretudo, transparência administrativa. 
  Confetes e serpentinas são disparados às mídias que apoiam o mandato do atual Presidente Provisório em Exercício, na tentativa de jogar uma cortina de fumaça em uma administração envolta em suspeições gravíssimas de desvios de verbas públicas e que foram divulgadas em algumas mídias jornalísticas. Exemplo: Leia em Aracaju Virtual.
E o provincianismo desta gestão ficou latente, quando o atual presidente concedeu uma entrevista ao portal BANG. Eu simplesmente não acreditei no que estava vendo e ouvindo. O entrevistador fez algumas perguntas iniciais. Depois do oitavo minuto, ele ficou parado ouvindo somente o presidente falar, sem intervir. Teria sido melhor que dissesse ao presidente que fizesse uso da palavra da maneira que quisesse.
Francamente...eu cheguei a dar umas boas gargalhadas, pois fiquei imaginando pessoas bem formadas e informadas, alheias à crise taekwondistas brasileira, olhando aquilo.
Ele agradece o espaço do site e diz que não tem direito de resposta em mídias que o criticam. O entrevistador pede que ele avalie os dois anos de gestão. Diz que entre as cobranças e vitórias e conquistas, teve mais vitórias. E dai por diante diz que as mídias não atacam a CBTKD, mas sim a pessoa do presidente. Dai diz que o trabalho tem sido bem positivo. Em seguida, de forma breve, diz que desenvolveu um trabalho de igualdade entre as federações a começar pelo ranking. Ora...o que uma coisa tem a ver com a outra? Mas vamos lá. Em seguida, junta a ideia de DIREITO de todos os atletas, dizendo que no passado uns eram mais favorecidos que os outros. Aí complementa afirmando que quatro ou cinco estados é quem estavam “comendo e o resto do Brasil servindo de plateia” e repete que esse é o grande diferencial da gestão dele. Ou seja, ele acaba não dizendo nada.
Em seguida o repórter pergunta como ele pretende continuar em 2013 seguir o lema de apostar nos mais jovens e equipar as federações. Aí, é preciso colocar na íntegra, pois não sou eu quem estou inventando. As palavras são dele: “olha, o Brasil está passando por um momento olímpico...2016 tá aí...O Brasil acordou tarde, mas acordou. Outras países já estão com este trabalho já sendo desenvolvido há praticamente 20 anos. Eu acho que nós temos que agora, já que a CBTKD começou com esse trabalho de igualdade para todos os estados. Eu acho que chegou a hora de nós começarmos a apostar nos novos valores. Eu acho importante também a presença dos atletas experientes...mesclar..né?...os atletas novos com os atletas experientes”...
BEM PROFUNDO!!
E continua na mesma linha de falar e não dizer objetivamente nada de concreto e preciso.
Daí, o repórter dá a senha para o grande final, lieralmente falando. E que final. O repórter faz a afirmação de que HÁ UM PEQUENO GRUPO CRITICANDO a atual gestão. Daí por diante, o leitor não pode deixar de assistir as pérolas iniciadas assim: “amigo, essa pergunta é uma pergunta muito interessante, que eu faço até questão de responder: