Marcus Rezende
O modelo de definição da seleção brasileira de judô aplicado pela CBJ poderia servir de parâmetro para a CBTKD criar algo realmente dentro de um padrão que venha a gerar esperanças a todos os praticantes de taekwondo, para que possam sonhar, no decorrer do ano em que estão treinando, com uma das vagas em algum campeonato internacional. O Correto, logicamente, em minha opinião, é que o representante seja aquele que melhor forma física e técnica apresentar em uma seletiva específica para o evento.
CBJ faz um planejamento de quatro anos, já pensando no ciclo Olímpico. Hoje, pelas regras da Federação Internacional de Judô, segundo Ney Wilson Pereira, Coordenador Técnico Internacional da CBJ, a vaga olímpica passa a ser do atleta e não do país.
A Federação Internacional tem um ranking no qual, até 2011, os 22 atletas no masculino e os 16 no feminino (em cada categoria) irão aos Jogos de Londres.
Para estar no seleto grupo olímpico, a CBJ não trabalha com Equipe Olímpica Permanente. Ela adota o seguinte sistema: os campeões do Brasileiro adulto, do Brasileiro Junior, o titular da equipe sub 23, o titular da seleção no Campeonato Pan-Americano Junior, o titular da Seleção Brasileira no Campeonato Mundial Junior e um atleta indicado pela comissão técnica em cada categoria também, vão estar disputando as vagas.
O atleta de judô, por exemplo, para ser titular da seleção Junior sub 23, precisa vencer seletivas abertas nacionais, uma para cada evento internacional.
Para a definição dos atletas que irão ao Mundial Junior, faz-se seletiva entre o campeão brasileiro Junior e o vencedor da seletiva do Pan-Americano Junior. Se for o mesmo atleta, não há seletiva.
Este ano, para se tornarem representantes brasileiros no campeonato Mundial adulto, os judocas vão precisar dos resultados nas competições internacionais abertas e no Grand Slam, que será no Rio. Os melhores de cada peso em tais competições é que estarão no Mundial.
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