César de camiseta esverdeada. Na ponta esquerda, o mestre João Henrique (um dos mais antigos do TKD brasileiro) e na outra ponta (ao lado de César), meu amigo Carlos Fernandes, presidente da Federação do Rio
Depois de 30 anos revi uma das pessoas que mais admirei dentro do taekwondo. Seu nome Luiz César Silva. Aos 16 anos, quando comecei a treinar com o mestre Jung Roul Kim, na Rua da Carioca (centro do Rio), me deparei com essa figura. Ele simplesmente fazia o que queria com as pernas e com quem estivesse a sua frente.
A técnica de César era de impressionar. Ele treinava 8 horas todos os dias e foi o motivador da excelência em meus treinamentos. Foi ele quem me fez compreender a importância de se treinar diariamente e de executar não menos que mil chutes por dia.
O encontrei na II Etapa do Campeonato Carioca, na cidade de Volta Redonda. Fiquei imensamente feliz em vê-lo novamente.
Minha admiração por esse grande lutador era maior porque nos combates dentro da academia ele era incapaz de se aproveitar de sua superioridade, mesmo com praticantes mais graduados que ele.
Em 1981 ele se afastou do taekwondo Môo Duk Kwan por divergir da política implementada pelo mestre Jung Roul Kim. Foi uma perda irreparável para o taekwondo brasileiro
Um comentário:
Conheci o "Bi-César", como se auto-denominava por ser bi-campeão brasileiro à época, quando ainda era criança e ele era realmente fantástico. Tinha uma visão política do esporte muito além da sua época. Uma justa homenagem.
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