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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Endereço do curso da Kukkiwon em primeira mão

A informação ainda não é oficial, mas ao que tudo indica, o curso da Kukkiwon, programado para os dias 18, 19 e 20 de Novembro será realizado no Clube Militar da Lagoa.


Endereço: Rua Jardim Botânico, 391 - Jardim Botânico, Rio de Janeiro - RJ


21 2197-8770


Conheça as dependências do clube:



www.clubemilitar.com.br/sedes/esportiva.swf

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Justiça seja feita à Kukkiwon

Justiça seja feita. Ao acusar a Kukkiwon de desorganizada acabei cometendo uma injustiça, pois a desorganização mesmo foi da CBTKD quanto ao adiamento do curso e nevelamento de dans da Kukkiwon. Após traduzir o ofício pude verificar que a Confederação solicitou o curso e o nivelamento em 14 de Julho e a Kukkiwon aceitou fazê-lo, pedindo encaminhamento dos documentos dos pretendentes brasileiros até 20 de Setembro. O prazo não foi cumprido. No dia 23 de Agosto, pela manhã, puseram no site a divulgação do evento, mas retiraram horas depois de publicado. Nesta publicação, que pude printar e imprimir, constava como data limite para a entrega dos documentos o dia 12 de Setembro. Eu havia visto e fiz a propaganda aqui no Blog, inclusive fiz minha inscrição e recebi resposta positiva do senhor Cesar Valentin (que estava respondendo pela CBTKD) em 28 de Agosto. Porém, a divulgação oficial do evento só foi republicada no site da confederação em 16 de Setembro, já com uma série de exigências, difíceis de serem cumpridas em prazo tão curto. Umas delas (a qual a Kukkiwon não requer) era a da apresentação de certificados e registros das entidades estaduais como condição de se inscrever ao curso da Kukkiwon. O prazo para a apresentação de tudo era 28 de Setembro. O que ocorreu? Greve dos bancos. Mas também a greve não justificaria a não apresentação dos documentos, pois tudo foi pedido por e-mail.
E aí prorrogaram mais uma vez a data das inscrições para a semana seguinte, mas a realização do evento na primeira semana de Novembro já estava comprometida.
A conclusão clara a que chego é a seguinte. Se no dia 23 de Agosto não tivessem retirado do ar o que fora publicado e se não dificultassem a vida dos pretendentes com exigências de certificados inócuos, os brasileiros teriam feito suas inscrições e a CBTKD teria encaminhado tudo, tranquilamente, até a data requerida pela entidade internacional.
Minhas desculpas a Kukkiwon por, intempestivamente, tê-la acusado de desorganizada.

Kukkiwon muda a data? Simplesmente inacreditável.

A CBTKD se organiza toda para realizar um curso tão esperado por tantos mestres brasileiros, prorroga datas para que ninguém fique de fora, arruma local para o evento, deixa todos os brasileiros cientes da programação. ???????
Aí, vem a entidade internacional (Kukkiwon) e altera a data do evento, desorganizando a vida dos pretendentes ao curso e ao nivelamento, sobretudo os de outros estados, como se os participantes não tivessem que se antecipar à compra de passagens aéreas e reserva em hotéis.
Agora, qual seria a alegação da Kukkiwon para alterar a data deste evento? Cabe um e-mail aos representantes desta entidade, para que, ao menos, informem à CBTKD o porquê da alteração da data, podendo assim a entidade nacional divulgar uma nota explicando os reais motivos de tal adiamento por parte deles. Torna-se extremamente difícil para uma entidade se organizar se vem a outra e esculhamba o negócio.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Resultado do PAN: alerta para 2016

Marcus Rezende


Escrevo esta opinião antes mesmo de saber o resultado de Natália Falavigna no Pan. Isso porque, independentemente de a nossa grande campeã vencer ou não, ela não precisa provar mais nada a ninguém. Ademais está vindo de uma inatividade grande e, com certeza, seu foco está na vaga Olímpica. De Natália podemos esperar tudo. Só o fato de ela estar de volta já é lucro para o taekwondo brasileiro.


O resultado de nossos atletas nesta edição dos jogos Pan-Americanos é tão simplesmente consequência de um projeto fracassado que começou em 2003 e que continua até hoje. O Presidente da CBTKD, que eu conheço bem - afinal de contas começamos juntos no taekwondo, ele com 14 anos e eu com 16 – acabou mantendo o mesmo projeto, temperado com um investimento público jamais visto. Carlinhos sempre diz que não gosta de se precipitar. Ele preferiu deixar o barco navegar nas águas turvas da mesma centralização e agora tem mais condições para perceber que o projeto para atletas juvenis, sub 21 e sêniores não pode ser este que está em curso. Em algumas oportunidades pude lhe dizer o que pensava e o que achava do modelo atual. Acho que ainda há tempo de pôr o barco a favor da correnteza. A decisão está nas mãos dele.



As ideias que sempre defendi, na verdade não são minhas. São ideias para esportes individuais consolidadas em diversas outras modalidades, dentro de um país de tamanho de um continente. O Brasil não tem o tamanho de países menores, por exemplo, que alguns estados brasileiros. Neles a centralização é até possível. Mas esta receita de bolo não serve para nós.


Desde o ano 2000, já com o mestre Kim, alertava-o de que competições por federações tinham que acabar, pois entidades não são equipes. Tentava fazê-lo entender que melhor para o país seria se as competições fossem por clubes e academias. O ranking criado em 2001 (destruído em 2003) teria de servir tão somente para formação dos cabeças de chave e que os atletas pudessem ter seu próprio grupo multidisciplinar e realizar o próprio planejamento, tendo em vista a precedência de um calendário nacional e internacional.


Sobre os jovens até 17 anos, meu Deus, estão comentendo o mesmo erro. Não estão levando em conta diversos aspectos pertinentes a esta faixa etária, que não há como discorrer agora.


A ideia de sucesso com Seleção formada em ano anterior caiu por terra. É preciso fazer o que faz o México; é o mais adequado: seletivas próximas aos eventos e pronto. DamianVilla lutou contra o Ouro Olímpico Guillermo Perez, poucos meses antes do Pan e levou a vaga. Pronto, é ele quem vai representar o país.


Portanto, diferentemente do que muitos acreditam, o problema não estão nos técnicos escolhidos. Quando eram outros, a centralização era a mesma. No caso do Fernando, a critica que recai sobre ele está no fato de ser presidente de uma federação, o que realmente não fica bem.


Os formadores de atletas precisam ser valorizados e respeitados. Hoje eles estão desestimulados. Há novos técnicos surgindo. Mas quem conhece? Estão sendo colocados de lado por conta desta centralização que já mostrou seus resultados.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

De olho no Pan pela Record

A partir de amanhã, pela Rede Record, poderemos acompanhar a transmissão das lutas de nossos atletas e torcer por eles nos Jogos Pan-Americanos. A emissora terá um comentarista especial e a altura do evento, o ex-técnico da Seleção Brasileira Carlos Negrão, que estará presenteando o telespectador com informações precisas e análises técnicas apuradíssimas.

Segundo a programação, que estou copiando do site Bang, os horários serão os seguintes:

Sábado, dia 15 – 13h. na Rede Record e 19h na Record News;
Domingo, dia 16 – 14h. na Record News e as 20h. na Rede Record;
Segunda e Terça, dias 17 e 18 – às 14h. e às 20h. na Rede Record.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Analisando o resultado do Pan-Americano Juvenil

Marcus Rezende




Com todo o respeito à Comissão Técnica Juvenil da CBTKD, não posso deixar de fazer uma análise diferente e bem menos otimista em relação ao resultado da equipe brasileira juvenil que disputou o Pan-Americano da categoria neste mês de Outubro. O incentivo a estes jovens guerreiros (por meio de divulgação da imagem deles é bem positiva), porém não diminui o quão distantes tecnicamente estão de atletas mexicanos e norte-americanos, que arrebataram 18 medalhas de ouro das 20 possíveis.
Não conquistar nenhuma medalha de ouro neste campeonato das três Américas, dá à tese que há muito tempo defendo maior robustez. Continuo afirmando: atletas, sobretudo da categoria Juvenil, não merecem ter seus treinamentos (específicos, planejados e planilhados por seus treinadores) destruídos por conta dos confinamentos em locais distantes, por períodos inapropriados, para treinamentos ou campings. Estes jovens devem individualmente desenvolver, com o seu próprio treinador, a própria planilha de treinamento. A comissão técnica precisa entender que o acompanhamento é do treinador do atleta. Se realmente querem ajudar, não levem o jovem para longe de seu treinador, de sua família, de seus amigos, estudos etc. Agendem acompanhamentos e interajam com a equipe individual dele. Saiam da zona de conforto e viajem. Deem ao atleta e ao treinador o suporte logístico para melhor desenvolver o seu trabalho.
Eu vou além. O melhor mesmo seria pesquisar quantos jovens por este Brasil imenso são promessas do futuro, e não formar seleção juvenil antecipada. Trabalhem como olheiros, organizem competições abertas apenas para faixas-pretas desta categoria e facilitem a participação universal dos interessados.
No que tange definir a Seleção para as competições internacionais, pelo amor de Deus, usem seletivas próximas ao evento, pois jovens na idade de 14 e 15 anos, às vezes, em três ou quatro meses, se transformam fisicamente, ganhando peso e altura.
Em 2001, no Chile, quando o Brasil venceu o Pan-Americano de forma retumbante, nenhum atleta brasileiro se reuniu em campings ou treinamentos prolongados. Foram selecionados e partiram para a viagem. Todos os atletas trouxeram medalhas. Diversas medalhas foram de ouro.
O resultado deste Pan-Americano Juvenil deveria ligar o sinal de alerta merecedor de atenção diferenciada quanto à política atualmente em curso.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

EUA vencem Pan-Americano Juvenil

A Equipe Juvenil de Taekwondo do EUA foi a grande vencedora do Campeonato Pan-Americano de Taekwondo, que ocorreu neste último final de semana, em Las Vegas. Os jovens norte-americanos arrebataram 10 medalhas de ouro, duas de prata e quatro de bronze, nas 20 categorias disputadas. Um resultado fabuloso. Em segundo lugar ficou a seleção do México, também com um resultado expressivo: 8 medalhas de ouro e três de bronze. As outras duas medalhas de ouro ficaram uma com o Canadá (terceira colocada) e a outra com a Costa Rica. O Brasil ficou na quarta colocação.
Um dos destaques desta competição foi a mexicana, até 68 Kg, Jacqueline Sanches. Ela fez três lutas com placares avassaladores: 9 x 2 contra os EUA; 12 x 0 contra o Brasil e 13 x 1 sobre o Canadá.
EUA e México, dentro do continente pan-americano, têm desenvolvido trabalhos excelentes com atletas desta categoria. O resultado desta competição é, sem dúvida alguma, um prenúncio do que estar por vir com esta nova safra de atletas.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Tkdlivre não vai sair do ar

Esta semana estive conversando com um dos articuladores do site Tkdlivre, José Afonso Nunes, sobre a retirada do ar do canal de comunicação que dirige há sete anos. Ele disse que foram tantos os e-mails recebidos, pedindo que reconsiderasse a decisão de retirá-lo do ar, que resolveu mantê-lo.
Afonso disse que somente agora percebe a real dimensão que o site alcançou e o quanto o leitor consegue extrair de informação das entrelinhas dos fatos. “O leitor que se manifesta nos fez entender que o Tkdlivre é bem maior do que imaginávamos; tirar do ar um conjunto de artigos e matérias produzidos ao longo do tempo seria um desperdício”, ressalta o articulador, 3º Dan , que já foi professor da rede pública na década de 90, em São Paulo.
Segundo ele, a novidade é que a partir de agora o site deixa de lado a oficialidade do taekwondo. “O que muda é que saímos da perspectiva de fazer uma crítica sistemática às entidades que controlam o esporte no Brasil. Se eles preferem nos ver como inimigos, não daremos mais consultoria de graça”, diz, acrescentando que há muito o que se fazer no taekwondo brasileiro, sobretudo quando as políticas oficiais assumem perspectivas mais excludentes. “O taekwondo é muito maior que seus dirigentes. E há muito a ser mostrado e divulgado”.
José Afonso Nunes é formado em marketing, possui MBA em Gestão de Negócios e atua profissionalmente como técnico agrícola na cidade de Mossoró, no Rio Grande do Norte.