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domingo, 26 de julho de 2015

Pinto volta por baixo e tonto depois da pífia campanha do Brasil no Pan de Toronto

Marcus Rezende

Depois de passear por Toronto com paradas estratégicas em pubs com registros fotográficos publicados no facebook - enquanto os atletas tentavam as medalhas que o caratê brasileiro dias depois acabou trazendo para o Brasil– chegou a hora de o presidente da CBTKD, Carlos Pinto, cair na realidade brasileira e responder as perguntas que não querem calar.

A primeira seria a de explicar por que colocou o homem forte da federação de taekwondo do Amapá, Júnior Maciel, orientando os atletas, em vez de deixá-los sob os cuidados dos outros dois técnicos que lá estavam: Fernando Madureira e Carmen Carolina? 
Quais as credenciais deste ex-presidente da federação amapaense para se tornar técnico da Seleção Brasileira?

Ainda assim, Fernando Madureira (há anos o principal técnico da equipe nacional) moralmente não poderia ser técnico de uma equipe nacional, sendo ele presidente da Federação de Taekwondo do Paraná. Mas no taekwondo isso é totalmente possível, bastando o pretendente ter o poder do voto nas Assembleias. A única que moralmente poderia sentar-se como técnica desta equipe é a ex-atleta olímpica Carmen Carolina.

Outros questionamentos que Pinto vai precisar responder para se erguer é se a partir de agora irá respeitar a decisão da Terceira Câmara do Tribunal de Justiça do Rio e repatriar as Federações que ilegalmente (segundo os desembargadores) foram desfiliadas pela CBTKD em 2012. Há também de promover a publicação do Estatuto antigo sem as ilegalidades que o atual possui.

E pra complementar o que pode deixar Pinto derrubado definitivamente são as suspeitas de corrupção que estão sendo investigadas pelo Ministério Público Federal e Polícia Federal. São muitos os indícios de que a CBTKD se envolveu com empresas supostamente acostumadas a promover licitações fraudulentas. 

Pelo que se pode ver nas planilhas já amplamente divulgadas e que fizeram parte das licitações da confederação, os valores apresentados pelas empresas vencedoras superam em muito o valor de marcado dos equipamentos licitados.

Portanto, o peso que recai sobre Pinto é muito grande e ele vai precisar de muito boas explicações para convencer a comunidade taekwondista de que está no caminho certo. 
Já à Justiça Federal terá de provar que todas estas suspeitas são apenas ilações de pessoas invejosas as quais ele gosta de chamar de oposicionistas.