Marcus Rezende
No início do ano, li
no site da CBTKD que o departamento técnico havia resolvido
estabelecer que atletas a partir de 16 anos poderiam lutar na
categoria Sub 21. Pensei comigo: até que em fim; uma dedução
óbvia.
Venho falando isso
desde a implantação da ideia desta nova categoria, pois o que se
pretende com o Sub 21 é descobrir aquele atleta em potencial para
investimento a médio e longo prazo.
Todavia, erram
quando continuam teimando em realizar as competições desta
categoria na mesma data da adulta e juvenil. É impressionante!!!
Impedem que jovens de 16 a 20 se testem com os que estão acima
desta idade.
Vou comentar de
novo pra ver se essa turma toma jeito e faz a coisa de forma lógica.
Onde houver competição da categoria Adulto (entre os faixas
pretas), não é producente pôr a Sub21 e a Juvenil. Isso por uma
dedução óbvia: há atletas com 16 ou 17 anos explodindo e que, em
muitas ocasiões, surpreendem atletas com mais de 21 anos. Nem por
isso deixam de lutar também na Juvenil, muito menos na Sub21.
Aí vão dizer:
precisamos aproveitar a logística da competição.
Por favor, uma economia
burra, me desculpem...Vamos tratar as coisas de forma mais séria.
Quando se separa
estes atletas em uma mesma competição por meio destas 3 categorias,
sendo que poderiam lutar em uma única, torna-se muito mais
complicado descobrir quem realmente se pode apostar. Além disso,
tira-se a oportunidade destes atletas mais jovens se defrontarem com
alguns renomados e experientes atletas. Só mesmo no taekwondo para
entenderem que um jovem de 20 anos deve lutar fora da categoria
adulto.
A competição Sub
21 precisa ser realizada de forma separada. No máximo em conjunto
com os Cadetes e os Masters. Assim também na categoria juvenil.
Todavia, os dirigentes do nosso taekwondo parecem não raciocinar e
querem dividir tudo em um mesmo evento.
E dessa forma, os
erros desportivos dentro desta entidade se perpetuam. A famigerada
Seleção formada para o ano todo completa 11 anos sem
resultados significativos, em vista dos investimentos
empregados. Não vamos falar aqui de Natália, Diogo ou Márcio
Wenceslau, atletas forjados em época de vacas magras. Estes não
contam. E nem vamos ficar enaltecendo conquistas sul-americanas ou pan-americanas, pois elas sempre ocorreram antes do dinheiro público jorrar... A verdade tem de ser dita: o taekwondo brasileiro, depois que este sistema foi
implantado, caiu drasticamente.
Quanto ao Sub21,
vamos ver quanto tempo vão demorar com a mesma teimosia.