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domingo, 25 de agosto de 2013

Ingênuos faixas pretas podem chegar a mestre galopantemente

Marcus Rezende


Estava eu acabando de ler a ultima página de uma das obras primas de Voltaire, “O ingênuo”, quando The Blue Bird pousou em minha janela para me revelar peripécias que estão por acontecer em cidade maravilhosa, por intermédio de rei-mor.
O pássaro sussurrava em meu ouvido que o mercado de exames de faixas-pretas iria bombar no reinado Fluminense. E que o grande rei, louco pra colocar algum no cofre, estaria antecipando o registro de sétimos dans sem que houvessem ainda realizado o teste de graduação. 
A intenção, segundo The Blue Bird, seria agilizar a criação de uma banca de amigos grão-mestres para tirar a barriga da miséria, examinando todo aquele que queira se orgulhar de ostentar o certificado da casa imperial. A condição técnica pouco importaria. Valeria aos ingênuos o saque do bolso Maki e deposite em mãos imperiais Tchirigui os polpudos honorários à banca imperial.

Quando perguntei a ele quem eram estas pessoas, The Blue Bird disse não ter autorização para dizer, mas que os faixas pretas do Reino logo logo saberiam e que em bem pouco tempo o reinado, moradia do grande rei, iria possuir mais mestres que praticantes.