Advogado da FTEMG Márcio Albulquerque, |
Marcus Rezende
O advogado Márcio
Albulquerque (foto), do Rio de Janeiro, tem dado uma enorme contribuição
ao taekwondo brasileiro, lutando pela elucidação das suspeitas que
recaem sobre a Confederação Brasileira de Taekwondo e do presidente
atual, Carlos Fernandes. Ao seu lado está Marcelino Barros,
vice-presidente da Federação de Taekwondo do Estado do Minas
Gerais, mestre 6º Dan da modalidade, outro notável combatente.
Ele comprou a
briga da entidade estadual (desfiliada por uma assembleia da
confederação) e tem se mostrado incansável em provar os equívocos
cometidos pela confederação e desvios de verbas públicas por meio
de licitações fraudulentas e superfaturamentos junto às empresas
prestadoras de serviços à entidade.
Ultimamente ele
tem dado à luz informações - inseridas em inquéritos da Polícia
Federal e investigações do Ministério Público Federal - em sites
de relacionamento como o Facebook.
Entre algumas que
já não estão mais sobre segredo, uma fala da falta de
imparcialidade de um dos membros do Conselho Fiscal da entidade.
Segundo o Código
Civil Brasileiro, se o sujeito não pode ser imparcial, ele não deve aceitar a função de Conselheiro Fiscal, muito menos a CBTKD convocá-lo, sobretudo se de alguma forma possuir relação direta ou
indireta com o presidente da entidade.
Em 2012, segundo
o que consta no inquérito da Delegacia Federal Especializada em
Crimes Financeiros, “o conselheiro fiscal Almiro Branco Moita
prestou serviços em um dos maiores eventos de âmbito nacional,
promovidos pela Confederação Brasileira de Taekwondo”. Ele
realizou os serviços de áudio do Open Cidade Maravilhosa, no Centro
de Educação Física Adalberto Nunes (CEFAN), por meio da empresa
MARK 2 PROMOÇÕES E MERCHANDISING.
É inadmissível
um prestador de serviços da CBTKD ser escolhido como membro do
Conselho Fiscal. Naquele ano a CBTKD movimentou cerca de R$ 9
milhões.
O que salta aos
olhos nesse caso é que este conselheiro fiscal “emitiu parecer
favorável, sem ressalvas, às contas do exercício anterior”, um
dia antes do Open Cidade Maravilhosa.
Outra suspeita,
envolvendo a imparcialidade que deveria nortear à escolha dos
membros do Conselho Fiscal de entidades de administração
desportiva, é a de que Almiro teria como sócio nesta empresa o
Diretor Financeiro da CBTKD, à época, Eduardo Guerra.