Marcus Rezende
Como acreditar que o
taekwondo olímpico brasileiro possa ter alguma chance frente às
grandes forças do taekwondo mundial, se o que vem sendo feito pela
Confederação Brasileira de Taekwondo são operações de
destituição de federações constituídas legalmente e sem uma
justificativa plausível?
A confederação
desfiliou, entre outras, as federações de São Paulo e de Minas
Gerais e alçou ao comando dos dois estados duas novas frentes
institucionais, deixando os atletas paulistas e mineiros sem saber o
que fazer.
O mais triste neste
episódio é perceber como a coisa se deu absurdamente fácil.
Na minha visão, os homens de frente destas duas entidades dariam
muito rapidamente uma resposta a altura da ilegalidade cometida e
mostrariam a todos os taekwonsistas do país que não se pode brincar
com a democracia, tampouco com a ordem legal constituída.
Todavia, quando se
fala em legalidade, não se pode dissociá-la das barras da Justiça.
E o que fizeram estes dois dirigentes estaduais até o momento? De
concreto, NADA. A inércia destas duas figuras importantes do
taekwondo brasileiro mostrou aos demais presidentes de federações
quem realmente tem a força, ATÉ O MOMENTO.
Imagine você ter o
apartamento invadido por pessoas que chegam e dizem que o imóvel
agora não é mais seu, pois os demais inquilinos se reuniram em
assembleia patrocinada pelo síndico do prédio e decidiram por
colocar um novo morador no imóvel? Imagine, em ato contínuo, você
esperneando, gritando, falando pra todo mundo a injustiça sofrida,
mas ficando a espera de que alguém apareça pra fazer alguma coisa
que lhe devolva o imóvel?
Como em uma guerra, tal vitória sobre pesos pesados do taekwondo brasileiro, fez o medo tomar conta de quem dirige entidades por este país... Atualmente ninguém ousa fazer críticas ou se contrapor aos ditames do presidente entronizado no início do mês de Março. O mais curioso é que antes, alguns presidentes de federações costumavam fazer ameaças aos presidentes anteriores, os deixando um tanto quanto reféns. Hoje a coisa se inverteu e é exatamente o contrário que vem ocorrendo. O atual presidente com seu aparato jurídico é quem dá as as cartas embaralhadas desse buraco que se tornou o taekwondo brasileiro. E o buraco está muito fundo mesmo para o taekwondo tupiniquim. Cá em cima está o taekwondo dos países cujas entidades agregam praticantes de todas as vertentes em vez de afastá-los.
Porém, como mencionei acima: ATÉ O MOMENTO. E torço para ter a felicidade de engolir este julgamento.
Como em uma guerra, tal vitória sobre pesos pesados do taekwondo brasileiro, fez o medo tomar conta de quem dirige entidades por este país... Atualmente ninguém ousa fazer críticas ou se contrapor aos ditames do presidente entronizado no início do mês de Março. O mais curioso é que antes, alguns presidentes de federações costumavam fazer ameaças aos presidentes anteriores, os deixando um tanto quanto reféns. Hoje a coisa se inverteu e é exatamente o contrário que vem ocorrendo. O atual presidente com seu aparato jurídico é quem dá as as cartas embaralhadas desse buraco que se tornou o taekwondo brasileiro. E o buraco está muito fundo mesmo para o taekwondo tupiniquim. Cá em cima está o taekwondo dos países cujas entidades agregam praticantes de todas as vertentes em vez de afastá-los.
Por estas bandas,
apesar de o dinheiro público estar jorrando na casa-mãe
taekwondista, não se vê qualquer ação visando o fomento da
modalidade. MAS QUEM DISSE QUE É PRA FOMENTAR E CRESCER?
Eu, que não tenho
mandato nem voto, vou dando a minha contribuição opinando sobre o
que acredito ser o correto para o taekwondo do meu país. E vou me
entristecendo e me indignando com algumas outras figuras que, também,
fora do poder, fingem que nada está acontecendo, e que só ficam à
espera de que uma BOQUINHA surja dentro do sistema.