Por
Jair Queiroz
Há
poucos dias um blog de quinta categoria publicou o resultado do que
chamou de “profundo estudo” sobre as características das
personalidades de alguns nomes expoentes do cenário do taekwondo,
especialmente aqueles que denunciam os erros e os abusos cometidos
pelo regime autoritário institucionalizado na CBTKD.
Na
matéria – diga-se de passagem, não mais redigida pelo seu mentor
principal, o famoso “fantasma
tampinha”,
sendo notórias as recentes correções dos maiores atentados à
língua portuguesa, embora ainda continue capenga – o autor chega a
conclusão que as pessoas elencadas por ele são portadoras de um
distúrbio chamado “inveja”. Isso mesmo inveja!
Bem,
não sei quanto aos demais, mas eu me entrego: Sou invejoso mesmo! E
pior, minha inveja é caprichosa e segue uma hierarquia de
importância. São esses os tipos que mais me causam inveja:
1º)
Mágicos
de circo:
São fabulosos! Fazem aparecer coisas onde juramos que nada existe, e
fazem sumir coisas, até dinheiro, de onde menos esperamos que possam
fazer. Seguem a lição principal das suas cartilhas que diz: “Mágica
é a arte de fazer crer que existe o que não existe e fazer crer que
não existe o que existe”. Não há como não invejar pessoas
assim!
2º)
Os
partners dos mágicos:
São treinados para dissimular, aprovar contas no escuro, fingir que
não vêem os abusos grafados em seus estatutos. Juntam-se em bandos
de até 21 componentes e, quando acuados fazem muito barulho para
desviar a atenção dos incautos. São mestres da dissimulação,
além de corajosos, pois mesmo sabendo que seus truques poderão ser
descobertos, permanecem fiéis ao prestidigitador. São incríveis!
3º)
Os
quiméricos: Aqueles
que na primeira, e, certamente, única oportunidade de ocuparem um
cargo qualquer, se ufanam e se endeusam, acreditando que serão
eternos. Isso lhes ajuda a trabalhar a auto-estima perdida nos
revezes da vida. Ah, como crescem com isso!
4º)
Os
ignorantes: A
esses invejo especialmente quando escrevem, pois,
ao
escreverem, não se submetem ao vernáculo. São livres, ou, como
diria Luis Fernando Veríssimo, os “gigolôs
das palavras”.
Dos
seus escritos nada se aproveita; dos seus outros feitos, idem. Alguns
se metamorfoseiam para poderem se expressar, pois assumir a própria
identidade seria revelar a própria ignorância. Da obscuridade do
conhecimento recorrem ao doutor Google, mas suas teses têm a
profundidade de uma folha de papel; seus trabalhos em psicologia não
os aprovariam nem em concurso para porteiro de latrina da clínica de
psicologia. Mesmo assim eles pensam que estão atingindo seus alvos.
No fim são até simpáticos e divertem a plebe que os aplaudem.
A
lista poderia ser mais extensa, mas como sei que há pessoas que
dormem ao ler meus escritos, vou ficando por aqui. Boa noite!
Mestre
Jair
Queiroz
– Londrina-Pr (Morrendo de inveja)