O nosso árbitro
internacional, Marcelo Rezende, que está na Coreia atuando no
Campeonato Mundial Universitário, fala um pouco sobre algumas das
regras que deverão ser respeitadas nas Olímpíadas de Londres.
Um dos
questionamentos reside no tempo que se perde, desde o pedido da
verificação do movimento, por meio do Video Replay, solicitado por
um dos técnicos até o deferimento ou não do pedido. Marcelo
explica que, antes de a solicitação chegar à mesa de conferência,
o juri já se antecipa no intuito de ganhar tempo. Explicou também
que a solicitação pode ser rejeitada, caso o ângulo não favoreça
a uma conferência precisa. “Sei que muitos
no Brasil vão dizer que é errado ou que é "palhaçada",
mas se precisa ter uma regra, neste caso é assim para todos”,
diz, acrescentando todavia que nas Olimpíadas serão utilizadas
cinco câmeras e que, após o deferimento, as imagens analisadas
serão apresentadas em um telão.
Marcelo, que é
mestre 6º dan e que se tornou árbitro internacional por inicitiva
própria, falou também sobre a subjetividade em relação a marcação
dos pontos conquistados por meio de soco. Segundo ele a determinação
da WTF é que seja marcado o ponto toda vez que houver um
deslocamento do atleta atingido. “O que posso
dizer é que os Juizes laterais observam se o braço do atleta teve
sua extensão total ou quase que total, e se o impacto teve potencia
para deslocamento minimo ou parou o oponente”, explica, ressaltando
que não é necessário que o atleta seja deslocado para trás.
Um dado importante a ser observado se refere aos pontos concedidos aos atletas que desferem chutes no rosto ao mesmo tempo em que se jogam ao solo, evitando um contra-ataque. O mais utilizado nas competições é o chute giratório que atribui quatro ponto a quem consegue acertar o rosto do oponente. Marcelo explica que apesar de o atleta ser advertido com um kyong-Go (meio ponto), os pontos, mesmo assim, são validados. “Isto não é interpretação do árbitro, é regra e todos tem que seguir”, frisa.
Quanto a calibragem dos protetores eletrônicos, Marcelo Rezende destaca: “A calibragem do PSS Daedo é feita diretamente no computador e segue uma tabela que é determinada pela empresa e aprovada pelo Comite especifico da WTF (Federação Mundial de Taekwondo) que solicita a alteração da calibragem quando se verifica muita facilidade de se pontuar, e é justamente o que estamos vendo este ano, onde a calibragem já alterou duas vezes para não ter problemas em Londres”.
Um dado importante a ser observado se refere aos pontos concedidos aos atletas que desferem chutes no rosto ao mesmo tempo em que se jogam ao solo, evitando um contra-ataque. O mais utilizado nas competições é o chute giratório que atribui quatro ponto a quem consegue acertar o rosto do oponente. Marcelo explica que apesar de o atleta ser advertido com um kyong-Go (meio ponto), os pontos, mesmo assim, são validados. “Isto não é interpretação do árbitro, é regra e todos tem que seguir”, frisa.
Quanto a calibragem dos protetores eletrônicos, Marcelo Rezende destaca: “A calibragem do PSS Daedo é feita diretamente no computador e segue uma tabela que é determinada pela empresa e aprovada pelo Comite especifico da WTF (Federação Mundial de Taekwondo) que solicita a alteração da calibragem quando se verifica muita facilidade de se pontuar, e é justamente o que estamos vendo este ano, onde a calibragem já alterou duas vezes para não ter problemas em Londres”.
Marcelo ainda comentou
sobre a importância de algumas outras regras que devem ser
observadas, tais como simulação de um ataque ilegal. Neste caso, o
médico é quem dará a última palavra.
Os técnicos agora
obrigatoriamente terão de ficar sentados, pois do contrário, o
atleta será advertido e perderá meio ponto.
Além disso, lembrou que chutar de propósito abaixo da cintura, recuar fazendo steps e correr da luta para garantir a vitória, são atos punidos agora com perda de um ponto.
Além disso, lembrou que chutar de propósito abaixo da cintura, recuar fazendo steps e correr da luta para garantir a vitória, são atos punidos agora com perda de um ponto.