Marcus Rezende
Fotos:
esporte.uol.com.br /esportes.r7.com
Os caminhos para o pódio Olímpico dos brasileiros Diogo Silva e Natalia Falavigna já estão parcialmente
traçados com a divulgação preliminar das chaves das lutas feita pela Federação Mundial de Taekwondo.
Diogo ficou em uma
posição na qual, para chegar à final, terá de enfrentar na
semifinal (se vencer as duas primeiras lutas) o excelente atleta
iraniano Mohammad Bagheri, que, provavelmente, vai passar por seus
adversários preliminares.
O alento do
brasileiro está em saber que não terá pela frente (a não ser na
final) o turco Servet Tazegul, o turco louco, favoritíssimo à
medalha de Ouro. Da última vez que se enfrentaram, Diogo perdeu por
12 x 0.
Em vista do
posicionamento de alguns dos atletas já relacionados nesta categoria até 68 kg, e
fazendo uma análise do histórico de cada um deles, a final deverá
ser entre o turco e o iraniano, cabendo ao brasileiro, lutar, na
repescagem, por uma das medalhas de bronze.
Porém, antes disso,
Diogo vai precisar vencer a primeira luta (que ainda será definida),
bem como a segunda cujos adversários apenas um já se sabe quem
poderá ser: o Jordaniano Mohammad Abulibdhe (perigosíssimo nos
nerios tchaguis com ambas as pernas), que também espera pelo sorteio
de quem irá enfrentar.
Já Natália
Falavigna (que luta na categoria acima de 67 kg) também só encontrará a mexicana Maria Espinoza (Ouro em
Pequim) se chegar à final. Porém, a primeira luta da brasileira
ainda será definida. Entre as atletas que serão sorteadas, está a
coreana In Jon Lee. Caso não seja ela (entre as oito atletas
aleatórias), Natalia tem tudo para vencer e passar à segunda luta
que será com a vencedora do confronto entre a francesa Anne Caroline
Graffe e outra atleta também a ser sorteada (que pode também ser a
mesma coreana).
Graffe foi campeã Mundial em 2011 no peso acima de
73 Kg e foi chamada para o lugar de Gwladys Épangue (bicampeã
mundial na categoria até 73 Kg), que se lesionou. Anne Caroline
Graffe é uma atleta muito forte e que faz uso dos disparos vindos de
trás, sobretudo com a perna direita. A francesa também faz muito
bom uso dos socos no colete. Natalia, neste enfrentamento, poderá se
prevalecer da velocidade e da maior diversidade técnica.
Vencendo Graffe,
Natalia chega à semifinal, para enfrentar ou Nadin Dawani, da
Jordânia, ou Wiam Dislam, do Marrocos, ou mesmo a coreana que poderá
também ser sorteada a enfrentar uma das duas. Vamos torcer para que
In Jon Lee caia do lado da mexicana.