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segunda-feira, 4 de junho de 2012

CBTKD quebra princípio da Moralidade

Marcus Rezende

Ontem estive olhando a planilha de pagamento dos atletas e técnicos indicado pela Confederação Brasileira de Taekwondo para o segundo ano do projeto de incentivo ao esporte, patrocinado por meio de verba pública da Petrobrás.
  Este dinheiro, como muitos devem saber,  é administrado pelo Instituto Passe de Mágica que recebe os nomes indicados pelas confederações e faz as contratações. Ao observar a relação dos escolhido me deparei com a confirmação da quebra de um dos principios que norteiam o Direito Administrativo da ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: o principio da MORALIDADE. E quem quebrou este princípio foi uma entidade privada sem fins lucrativos, mas que é receptora de dinheiro público, e que portanto deve cumprí-lo: a CBTKD.
Será que o presidente provisório em exercício tem ideia do que significa principio da moralidade administrativa? Acredito que não, pois se tivesse não teria indicado para os cargos de Treinadores Principais da Seleção Brasileira de Taekwondo dois presidentes de federação. Ambos vão receber R$ 5.500,00 todo mês. São eles, o presidente da Federação Paranaense de Taekwondo, Fernando Madureira e o Presidente da Federação Amapaense de Taekwondo, Alberto Junior Maciel. Há quem diga que Madureira tenha se afastado do cargo provisoriamente. Mas tal informação não se tem como confirmar, pois não se encontra nada no site da FPTKD. Se se afastou sem publicidade, PIOR AINDA!
Algum leitor entenderia esse mimo como uma compra de votos, já que a eleição para a presidência da CBTKD é em Março do ano que vem? Poderia algum leitor achar que os presidentes destas duas federações votariam em outro candidato? Sim ou não, o leitor poderia entender qualquer coisa. Diga aí, leitor. O que você acha?
Nada pessoal em relação aos dois. Fernando Madureira, por sinal, é um excelente treinador. É quem está preparando o atleta olímpico Diogo Silva. Já, o presidente da federação do Amapá, Alberto Junior Macial, desconheço sua competência como treinador. Porém, independentemente de competência ou não, principios devem ser respeitados. E não estão sendo.
Pode ser até que o PPE nada saiba sobre tais contratações e a responsabilidade pela escolha dos nomes tenha sido exclusivamente do Coordenador Técnico, Jadir Fialho. Acho difícil!
A única certeza que se tem dessa imoralidade, Independentemente de quem tenha encaminhado os nomes para o IPM, é que a responsabilidade objetiva é da CBTKD.