Reflexão: Um fato histórico (Caçador de Marajás), discurso de Fernando Collor de Melo, quando candidato de Alagoas à Presidência da República Federativa do Brasil, Collor foi a atenção da época. Um presidente que gostava de esportes, falava sem medo que seu governo seria contra a corrupção e os corruptos, ficou no poder por 2 (dois) anos. Por quê? "Foi denunciado e condenado pelo povo por corrupção". A partir das denúncias, formou-se um movimento popular dos caras pintadas, que foram às ruas pedir o impeachment do nosso então presidente. Pressionada pelas manifestações públicas, a Câmara autorizou a abertura do processo de impeachment por 441 votos a 38. Houve uma abstenção e 23 deputados. Em 2 de outubro de 1992, Collor foi afastado temporariamente da presidência. Com certeza, este movimento popular foi tomando força, ganhando proporção, e acabou sendo o grande
responsável pela queda do nosso presidente. Quem sabe não está na hora das pessoas que amam nosso esporte, atletas, técnicos, mestres, os presidentes estaduais, e até mesmo os apaixonados pela arte marcial e esporte olímpico taekwondo, fazerem valer os seus direitos e dar um basta. Não podemos mais aceitar isso! É o retrocesso que vem sofrendo a nossa modalidade e a nossa entidade maior.
Marcelino Soares de Barros é vice-presidente da Federação de Taekwondo de Minas Gerais. Mestre 6º dan, atuou como vice-presidente técnico da CBTKD entre os anos de 2003 e 2008
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