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quinta-feira, 26 de abril de 2012

Presidente da CBTKD não suporta as críticas e me processa

Marcus Rezende


A grandeza dos homens notamos por suas ações. Tanto Yong Min Kim como Jung Roul Kim, quando eram mandatários do taekwondo brasileiro, por mais que recebessem críticas, jamais recorreram às barras da justiça para tentar provar algum tipo de calúnia ou difamação de algo que a mídia especializada na modalidade dissesse contra a administração dos dois. Por mais que não gostassem das críticas, sabiam que cargo de presidente de entidade de administração é para gente forte e de valor. Não para gente moralmente despreparada.
Eles cometiam seus equívocos administrativos, mas “tocavam o barco”. Apesar de não serem grandes administradores, sempre foram grandes homens. Ambo são, antes de tudo, grão-mestres forjados em meio a dificuldades muito maiores que as bombas das palavras advindas da liberdade de expressão.
Atitude bem diferente tomou o senhor Carlos Fernandes, que assumiu provisoriamente o cargo de presidente da entidade e que vem se achando acima do bem e do mal.
No dia de hoje, o presidente da CBTKD entrou com uma ação de injúria e difamação contra mim, cujo teor ainda vou ficar sabendo.
No fundo mesmo, ele deve estar querendo dar uma resposta aos presidentes das federações e as outras mídias, mostrando que ainda detém o controle do barco desgovernado, cujo timoneiro ele não aceita que seja outra pessoa senão ele mesmo.
O que ele não sabe é que no período em que se afastou do taekwondo brasileiro, eu estava presente e atuante construindo uma credibilidade perante a comunidade taekwondista. Nunca ataquei a moral de ninguém, tampouco injuriei ou caluniei.
Sempre fui crítico das ações dos dirigentes em favor de um taekwondo melhor para os professores e mestres deste país. Escrever em meu blog o que penso é um direito que a lei do meu país me confere, mesmo que a mão, às vezes, saia um pouco descalibrada. Mas o Ministro do STF, Celso Melo, em súmula do egrégio Tribunal, já decidiu sobre quanto o calibre de um jornalista pode chegar.
E eu tenho certeza que o calibre de minhas palavras atendem ao que prevê o estado democrático de direito e a livre liberdade de se expressar.